quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O poema que te faço


Meu,
Teu sorriso
Ciranda de luz
Na curva de um ocaso distante,
Desenhado em raios, de sol poente
Que me ofuscam na certeza da tua presença.
No teu orgulho de sol nascente, beleza de horizontes
Da noite que cede ao dia o espaço que me habitas numa presença
Terna, afago do calor da tarde, terra fecunda que iluminas é o que sou,
Alimentado pela tua luz que me chega, dia a dia sem ser minha mas que me ilumina
Na generosidade dos contrastes do lusco-fusco do dia que cede á noite espaço, quando não estás.
E encontro beleza até mesmo nessa ausência em que te procuro nas réstias de mim,
Noite difusa que me atravessa, quando te procuro vazio que deixaste.
Vazio d’alma que procuro encontrar na memória do teu sorriso que
Esculpiste, assim, indelével na minh’alma, a ferro e fogo
Na espera da manhã que me trás a tua tarde.
E entardecemos juntos a espera da noite
No ocaso do sol que pronuncias
Ciranda de luz
Meu sorriso,
Teu

1 comentário: