Um certo dia o pobre rapazito
Levava o cachorro de estimação
Foi á mata buscar gravetos e lenha
Para carregar no seu velho burrito
Chegado no meio da mata
O menino exclamou:
- Vou-te carregar lenha no lombo
Até ficares com malapata
Ouvindo tal, diz o pobre jumento:
- Pois claro que carregas
Não te custa, nem às costas o levas
Sou o lombo do vosso sustento
Nunca o menino tinha visto tal
E ficou tão admirado que correu
Encosta abaixo fazer queixa ao pai
Do burro que como pessoa falava igual
O pai ficou deveras desconfiado
-deu-te agora para mentir?
Pergunta-lhe o pai, em voz grossa
Com a mentira já em ares de zangado
-é verdade que eu vi tudinho
Disse o cachorro ali presente
Em defesa do pobre menino.
Que já estava para retomar caminho.
-afinal o cão também fala
Dizem os dois em uníssono
Cheirando-lhes assim de repente
Ser dos animais uma cabala
O pai fica assim assustado
Ao machado e ao cão deita a mão
Ajeita-o em mira do cachaço
Para a lâmina do machado
- O Senhor por favor tenha cuidado
Que o cão tem ar feroz,
E pode-me num instante morder.
Levava o cachorro de estimação
Foi á mata buscar gravetos e lenha
Para carregar no seu velho burrito
Chegado no meio da mata
O menino exclamou:
- Vou-te carregar lenha no lombo
Até ficares com malapata
Ouvindo tal, diz o pobre jumento:
- Pois claro que carregas
Não te custa, nem às costas o levas
Sou o lombo do vosso sustento
Nunca o menino tinha visto tal
E ficou tão admirado que correu
Encosta abaixo fazer queixa ao pai
Do burro que como pessoa falava igual
O pai ficou deveras desconfiado
-deu-te agora para mentir?
Pergunta-lhe o pai, em voz grossa
Com a mentira já em ares de zangado
-é verdade que eu vi tudinho
Disse o cachorro ali presente
Em defesa do pobre menino.
Que já estava para retomar caminho.
-afinal o cão também fala
Dizem os dois em uníssono
Cheirando-lhes assim de repente
Ser dos animais uma cabala
O pai fica assim assustado
Ao machado e ao cão deita a mão
Ajeita-o em mira do cachaço
Para a lâmina do machado
- O Senhor por favor tenha cuidado
Que o cão tem ar feroz,
E pode-me num instante morder.
Replicou o medroso machado…
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