Menino pobre com a mãe vivia
Em casa sozinho esperava
Enquanto a mãe trabalhava
Fazendo sempre o que a mãe dizia:
-a estranhos não abras a porta
Meu filho dilecto do coração
Anda por aí muito ladrão
A quem o pobre não importa
Um triste dia em casa o menino,
Bateram-lhe á pequena porta
Feita de madeira escura e torta
Franqueou-lhes a entrada o pequenino
De bem lhe parecia a figura
Que do postigo vislumbrou
Mas que a casa lhe roubou
Em acto vil de má usura
A mãe a casa foi chamada
Para ver o triste estado
Do seu armário arrombado
E do seu dinheiro espoliada
Foi estrada abaixo a correr
A maldizer o mau ladrão
Que a roubou sem compaixão
Desejando vê-lo a morrer
-Fecha a porta, gritou ela
Vereda abaixo correndo
E na pressa não percebendo
Que não a ouvia á janela
O menino que desolado percebeu,
Para levar a maldita porta,
Pagou nela, não importa
E ladino atrás da mãe correu
Com porta às costas ambos correram
Desolados a mãe e o menino
Preocupada com seu pequenino
Sitio para a noite escolheram
Em árvore alta se abrigaram
Sentiam-se tristes e cansados
Encostaram-se assim fatigados
E assim juntos pernoitaram
Ouviram conversas em alta hora
De alguém que se acercava
Da árvore que os abrigava
-fica silencioso e quieto, agora
Disse a mãe ao seu menino
Que fica a ouvir curioso
Aquele sussurro ocioso
Reconhecendo o ladrão ladino
Dividiam os dois o produto
Do dia de roubo a sua safra
De tanta gente de bem, a lavra
Roubando a sopa e o conduto
Ouviam eles em frenesim
Aquele “para mim e para ti”
Dizia um “pataca a mim”
Dizia outro “pataca a ti”
-Atiro-lhes já com a porta?
Perguntou o menino ansioso.
Diz a mãe em segredo ocioso:
-atira-lhes, que não importa
Sentiram na cabeça os gatunos,
Malandros, feios e porcos
Por seguirem em caminhos tortos
Por serem fonte de infortúnios
Assim ficou a mãe e o menino
Com o dinheiro que era seu
E aquilo que lhes pareceu
Ser contrário de feio destino
Em casa sozinho esperava
Enquanto a mãe trabalhava
Fazendo sempre o que a mãe dizia:
-a estranhos não abras a porta
Meu filho dilecto do coração
Anda por aí muito ladrão
A quem o pobre não importa
Um triste dia em casa o menino,
Bateram-lhe á pequena porta
Feita de madeira escura e torta
Franqueou-lhes a entrada o pequenino
De bem lhe parecia a figura
Que do postigo vislumbrou
Mas que a casa lhe roubou
Em acto vil de má usura
A mãe a casa foi chamada
Para ver o triste estado
Do seu armário arrombado
E do seu dinheiro espoliada
Foi estrada abaixo a correr
A maldizer o mau ladrão
Que a roubou sem compaixão
Desejando vê-lo a morrer
-Fecha a porta, gritou ela
Vereda abaixo correndo
E na pressa não percebendo
Que não a ouvia á janela
O menino que desolado percebeu,
Para levar a maldita porta,
Pagou nela, não importa
E ladino atrás da mãe correu
Com porta às costas ambos correram
Desolados a mãe e o menino
Preocupada com seu pequenino
Sitio para a noite escolheram
Em árvore alta se abrigaram
Sentiam-se tristes e cansados
Encostaram-se assim fatigados
E assim juntos pernoitaram
Ouviram conversas em alta hora
De alguém que se acercava
Da árvore que os abrigava
-fica silencioso e quieto, agora
Disse a mãe ao seu menino
Que fica a ouvir curioso
Aquele sussurro ocioso
Reconhecendo o ladrão ladino
Dividiam os dois o produto
Do dia de roubo a sua safra
De tanta gente de bem, a lavra
Roubando a sopa e o conduto
Ouviam eles em frenesim
Aquele “para mim e para ti”
Dizia um “pataca a mim”
Dizia outro “pataca a ti”
-Atiro-lhes já com a porta?
Perguntou o menino ansioso.
Diz a mãe em segredo ocioso:
-atira-lhes, que não importa
Sentiram na cabeça os gatunos,
Malandros, feios e porcos
Por seguirem em caminhos tortos
Por serem fonte de infortúnios
Assim ficou a mãe e o menino
Com o dinheiro que era seu
E aquilo que lhes pareceu
Ser contrário de feio destino
hm...legal!!! sério, nem li este negócio!!!!
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