No fim da missa de domingo
Marcaste encontro comigo
Esperei toda a semana
O momento de estar contigo
Mas saíste sem levantar os olhos
Nem sequer para mim olhaste
Num mutismo que me desgostou
E vi nos olhos que por mim não choraste
Fiquei a ver afastar-se a tua figura
Viraste as costas ao meu amor
Que te dediquei sempre sem nada pedir
Botão de rosa que nunca será flor
Não quero ser lamechas nem piegas
E dizer que me cravaste o peito
Mas digo-te aqui e agora
À nossa memória faltaste ao respeito
Sei que ainda guardas as cartas de amor
Que te dediquei no mais puro enlevo
Quero que mas devolvas na volta do correio
Esta é a última que te escrevo
Manda-me também as fotos
Que tiramos em dia de romaria
Naquela em que nos ajoelhamos
E pedimos á santa que nos casasse um dia
Sinto-me como a santa dessa imagem
No alto do andor, carregado com alegria
Própria das festas, percebo agora
Porque lhe chamam Senhora da Agonia
Marcaste encontro comigo
Esperei toda a semana
O momento de estar contigo
Mas saíste sem levantar os olhos
Nem sequer para mim olhaste
Num mutismo que me desgostou
E vi nos olhos que por mim não choraste
Fiquei a ver afastar-se a tua figura
Viraste as costas ao meu amor
Que te dediquei sempre sem nada pedir
Botão de rosa que nunca será flor
Não quero ser lamechas nem piegas
E dizer que me cravaste o peito
Mas digo-te aqui e agora
À nossa memória faltaste ao respeito
Sei que ainda guardas as cartas de amor
Que te dediquei no mais puro enlevo
Quero que mas devolvas na volta do correio
Esta é a última que te escrevo
Manda-me também as fotos
Que tiramos em dia de romaria
Naquela em que nos ajoelhamos
E pedimos á santa que nos casasse um dia
Sinto-me como a santa dessa imagem
No alto do andor, carregado com alegria
Própria das festas, percebo agora
Porque lhe chamam Senhora da Agonia
Sem comentários:
Enviar um comentário