Já não há andorinhas na primavera
Já não há sol em dia claro
Não há trevas na noite escura
Não há consolo que dê amparo
Já não há azar em dia aziago
Nem sorte em dia de descoberta do ouro
Que já não é amarelo, como prata
Em quantidade deixou de ser tesouro.
Nascem os rios no mar, morrem peixes na areia
Já não há gaivotas em terra, secam-se as fontes
Onde desaguam os rios que no mar não nascem
E sobem apressados os valados e montes.
Desmorona o pensamento na purga
Sai mestria da boca dos dementes
Perdigotos excretados na prostituição
Do engano aos pobres e doentes.
Já não vazam excrementos e quejandos
Na retrete pútrida que lhes aparou a vida
Arengam as verdades em formas fálicas
Com as quais fodem os de vida parida
Já não há sol em dia claro
Não há trevas na noite escura
Não há consolo que dê amparo
Já não há azar em dia aziago
Nem sorte em dia de descoberta do ouro
Que já não é amarelo, como prata
Em quantidade deixou de ser tesouro.
Nascem os rios no mar, morrem peixes na areia
Já não há gaivotas em terra, secam-se as fontes
Onde desaguam os rios que no mar não nascem
E sobem apressados os valados e montes.
Desmorona o pensamento na purga
Sai mestria da boca dos dementes
Perdigotos excretados na prostituição
Do engano aos pobres e doentes.
Já não vazam excrementos e quejandos
Na retrete pútrida que lhes aparou a vida
Arengam as verdades em formas fálicas
Com as quais fodem os de vida parida
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