Sabes? Fiz-te um poema…
Ainda sem saber ler nem escrever
Mas já te adivinhava algures
Nas penumbras do meu ser
Nesse poema falo da promessa
Cálida em teus olhos de mar
Falo do abismo da tua boca,
Morango silvestre para eu ferrar.
Falo do cheiro do teu cabelo
Do perfume que me inebria,
Tua pele de sabor salgado
Adivinho o prazer que me daria.
Sabes? Fiz-te um poema assim
Mas não o encontro, na tal gaveta
Onde guardo a ternura da alma.
Voou nas asas de uma borboleta.
Procurei-a no verde dos campos
Emparedados nas mimosas dos montes
Procurei-o nos valados em declives
Que alimentam as águas das fontes
Procurei no cantar dos riachos
Debruados de azul em noite de luar
Cerram-se os olhos cala-se a voz
Por o teu poema não encontrar.
Sabes? Nesse poema ainda te não conhecia
Mas sabia que algures me esperavas
Queria agora declamar-te o poema que fiz,
Rendilhar de ternuras da minha voz brotadas.
Ainda sem saber ler nem escrever
Mas já te adivinhava algures
Nas penumbras do meu ser
Nesse poema falo da promessa
Cálida em teus olhos de mar
Falo do abismo da tua boca,
Morango silvestre para eu ferrar.
Falo do cheiro do teu cabelo
Do perfume que me inebria,
Tua pele de sabor salgado
Adivinho o prazer que me daria.
Sabes? Fiz-te um poema assim
Mas não o encontro, na tal gaveta
Onde guardo a ternura da alma.
Voou nas asas de uma borboleta.
Procurei-a no verde dos campos
Emparedados nas mimosas dos montes
Procurei-o nos valados em declives
Que alimentam as águas das fontes
Procurei no cantar dos riachos
Debruados de azul em noite de luar
Cerram-se os olhos cala-se a voz
Por o teu poema não encontrar.
Sabes? Nesse poema ainda te não conhecia
Mas sabia que algures me esperavas
Queria agora declamar-te o poema que fiz,
Rendilhar de ternuras da minha voz brotadas.
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