Bordada pelo verde e pelo amarelo,
Das mimosas minhotas a mais bela,
Braga sendo velha é menina de
Face morena e trigueira à janela.
Fundada no granito imperial
Roça-nos os sentidos matizados
Pelo cinzento outonal das ruas
E vielas, labirintos enrolados
Na medieval presença da velha Sé
Que austera vigia a noite dos namorados
E dos passos que a percorrem em volta
Busca das tabernas, pelo tinto inebriados.
Bebe nas ruas, e nas tabernas
Nas noites de folia, à média luz
Sobe o escadario em penitência
E ajoelha-se temente no Bom-Jesus
È lá que faz a promessa e passeia,
Namora, em andar prazenteiro
Pede graças á Virgem e ao Senhor
E vai pagá-las à Senhora do Sameiro
Dorme aos pés das serras
Recebe a brisa do mar
Que longínqua lhe chega
Desfalece a conjugar o verbo amar
Das mimosas minhotas a mais bela,
Braga sendo velha é menina de
Face morena e trigueira à janela.
Fundada no granito imperial
Roça-nos os sentidos matizados
Pelo cinzento outonal das ruas
E vielas, labirintos enrolados
Na medieval presença da velha Sé
Que austera vigia a noite dos namorados
E dos passos que a percorrem em volta
Busca das tabernas, pelo tinto inebriados.
Bebe nas ruas, e nas tabernas
Nas noites de folia, à média luz
Sobe o escadario em penitência
E ajoelha-se temente no Bom-Jesus
È lá que faz a promessa e passeia,
Namora, em andar prazenteiro
Pede graças á Virgem e ao Senhor
E vai pagá-las à Senhora do Sameiro
Dorme aos pés das serras
Recebe a brisa do mar
Que longínqua lhe chega
Desfalece a conjugar o verbo amar
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