sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A familia Silva


Na grande família dos Silvas
A felicidade e alegria é geral
É todo o ano quadra do natal
Mesmo nas maiores chuvas

O pai, bêbado e folgazão
Bonacheirão, cornudo e feliz
Ao subsídio dá loas e bendiz
A barraca em rica condição

Dá sonoros peidos e arrotos
Para alegria de toda a prole
Á sua mulher de mamas em fole
Dá apalpadelas e piropos

O Faná é o seu rico filho
Herdeiro de toda a idiotice
Fosse uma pata que o parisse
Não seria menos maltrapilho

Assalta carros para sustento
Ainda recebe da segurança social
Não tivesse ele, esse elo parental
De integração dizem, para o jumento.

Tem nome de novela brasileira
A filha que se chama Vanessa
Mamas, que o olho atravessa
Boca farta em qualquer beira

Perde-se pelas esquinas afinal
Ar maroto e sempre prazenteiro
Muito dada, até ao padeiro
Também vive da segurança social

Falta a mãe, Rosa, de sua graça
Cu rotundo, oferecido e altaneiro
Paga dívidas ao tolo merceeiro
Que esquece tudo entre a sua pernaça

Sabe chorar como mais ninguém
Dá-se ares de mulher muito séria
Até dar aos outros, pena da miséria
Consegue viver do subsídio também

Vivem assim alegres e contentes
Lêem as revistas Caras e a Maria
Sempre em eterna alegria
Adoram os Malucos do riso e batanetes

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