quinta-feira, 22 de outubro de 2009

de um poema e de uma nascente


Cai na vidraça a gota de chuva
Que se espreguiça lentamente
Vidro abaixo, cristalina
Límpida e transparente

Queria ser essa gota
No teu corpo a escorrer
Em direcção á tua nascente
E nela exausto e feliz morrer

Beber vida em ti
No renascer da esperança
A minha sede saciar
Em água de mudança

A amena promessa que me fazes
É azul de luar em noite parda
Corcel de crina solta
No curso da tua ilharga

1 comentário:

  1. Ao ler dá para sentir a sensibilidade com que escreves-te ete poema,o Outono tem esta particularidade de nos inspirar profudamente...

    Gostei Muito!

    Bjs

    Luisa Raposo

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