Sinto a noite a avançar
A penumbra que se entranha
Réstias de mim que saem
Fico só, ninguém me acompanha.
Numa viagem que quero fazer
Ainda que sofra e me doa
Enceto o percurso, faço as malas
Embarco sem remos na canoa
Levanto a gola ao vento agreste
Da indiferença que me assola
Aperto-me na insensibilidade
Sem sentir o frio que me enrola
Busco a noite mais negra
De olhos fechados a vagar
Num sabor etéreo que me mente
Na busca que faço…devagar
As respostas nunca as encontro
Não as quero nunca encontrar
Nego-as como quem nega
A morte lenta e cínica a chegar.
Procuro caminhos sem rumo
Trilhos que ninguém percorreu
E chegado á encruzilhada
A penumbra que se entranha
Réstias de mim que saem
Fico só, ninguém me acompanha.
Numa viagem que quero fazer
Ainda que sofra e me doa
Enceto o percurso, faço as malas
Embarco sem remos na canoa
Levanto a gola ao vento agreste
Da indiferença que me assola
Aperto-me na insensibilidade
Sem sentir o frio que me enrola
Busco a noite mais negra
De olhos fechados a vagar
Num sabor etéreo que me mente
Na busca que faço…devagar
As respostas nunca as encontro
Não as quero nunca encontrar
Nego-as como quem nega
A morte lenta e cínica a chegar.
Procuro caminhos sem rumo
Trilhos que ninguém percorreu
E chegado á encruzilhada
Encontro o caixão do meu eu
Um poema muito bem escrito e algo triste...
ResponderEliminarMuito bom!
Beijo Poeta