Tenho-te visto aqui e ali
Num andar de moribundo
Observo-te sem que me vejas
Nesse ar de vagabundo
Proscrito no sentimento
Assertivo nas tristezas
Já lhe vês o fundo
A essa vida sem certezas
Olho-te os sapatos bambos
As roupas nos cotovelos puídas
O andar quebradiço de esqueleto
Nas constantes vindas e idas
Está perto o dia em que te surgirei
De rompante, ou não, que já sabes
Pela dor de alma que transpareces,
Pelo olhar sem infinito que trazes
Que te venho já mandada,
Que te cerquei, já sem sorte
No abandono a que te votaram
Vais-me receber a mim, a morte.
Num andar de moribundo
Observo-te sem que me vejas
Nesse ar de vagabundo
Proscrito no sentimento
Assertivo nas tristezas
Já lhe vês o fundo
A essa vida sem certezas
Olho-te os sapatos bambos
As roupas nos cotovelos puídas
O andar quebradiço de esqueleto
Nas constantes vindas e idas
Está perto o dia em que te surgirei
De rompante, ou não, que já sabes
Pela dor de alma que transpareces,
Pelo olhar sem infinito que trazes
Que te venho já mandada,
Que te cerquei, já sem sorte
No abandono a que te votaram
Vais-me receber a mim, a morte.
Acho que a conheces bem demais, quando ela se aproximar, prega-lhe uma rasteira...Está fantástico. Beijinho RS
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