Dia dos namorados e apaixonados
Mais uma obra do capitalismo
Assoberbado na ganância
Na invenção do puro consumismo
São os dias das mães, e dos filhos
Os dias dos santos e dos pais
Truques de bazar baratos
Para parvos e outros que tais
Não tem dinheiro para água nem luz
Mas tem para o ramo de flores
Para a batata frita em tasca de esquina
Onde lhe jura eternos amores
Nos outros dias dá-lhe na tromba
Trata-a de escrava para baixo
Mas nesse dia ela acredita
Nas juras de olhar cabisbaixo
Áh(!) povo de triste cepa
Que te enfardas nos dejectos
Vives os dias nessa imbecilidade
Pútrida, de escolhos abjectos
Com pouco te contentas
Nesse andar sem eira nem beira
Aceitas o que no prato te põem
Bife, de porca frigideira.
Mais uma obra do capitalismo
Assoberbado na ganância
Na invenção do puro consumismo
São os dias das mães, e dos filhos
Os dias dos santos e dos pais
Truques de bazar baratos
Para parvos e outros que tais
Não tem dinheiro para água nem luz
Mas tem para o ramo de flores
Para a batata frita em tasca de esquina
Onde lhe jura eternos amores
Nos outros dias dá-lhe na tromba
Trata-a de escrava para baixo
Mas nesse dia ela acredita
Nas juras de olhar cabisbaixo
Áh(!) povo de triste cepa
Que te enfardas nos dejectos
Vives os dias nessa imbecilidade
Pútrida, de escolhos abjectos
Com pouco te contentas
Nesse andar sem eira nem beira
Aceitas o que no prato te põem
Bife, de porca frigideira.
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