quinta-feira, 4 de junho de 2009

Não vás para longe


Não te escrevo há tanto tempo
Que me morde de ti a saudade
Colaste-me na doce lembrança
Ferras-me o amargo da contrariedade
De saber que algures te possuo
De sentir que a mim te queres dar
Adivinhar-te em doce espera
Do beijo que em ti vou poisar
Distância efémera, a que nos separa
Afago cálido, eterna esperança
De em cada partida que encetas
Seja o regresso a doce confiança

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