Surge-nos a ilha assim de momento
Banhada por intolerância a poente
Causa-nos estranheza que resista
Ás vagas da inquisição a nascente
Libertou-se da gravata e do laço
Maculou o alvo colarinho
Verberou o ímpio maldizente
Mostrou afilado o feio focinho
Lançou sobre ela a matilha
De raivosos e de ira lançados
Sobre ela que é tua e minha
Os cães, rafeiros de toga trajados
Mas a palavra não se deixa vencer
Vive mesmo quando fala de morte
É ilha altaneira cume de rocha
Que as vagas e outro tipo de sorte
Ainda que monstruosas e diletantes
É essa soma que escreve verdade
É por um simples conjunto de letras
Banhada por intolerância a poente
Causa-nos estranheza que resista
Ás vagas da inquisição a nascente
Libertou-se da gravata e do laço
Maculou o alvo colarinho
Verberou o ímpio maldizente
Mostrou afilado o feio focinho
Lançou sobre ela a matilha
De raivosos e de ira lançados
Sobre ela que é tua e minha
Os cães, rafeiros de toga trajados
Mas a palavra não se deixa vencer
Vive mesmo quando fala de morte
É ilha altaneira cume de rocha
Que as vagas e outro tipo de sorte
Ainda que monstruosas e diletantes
É essa soma que escreve verdade
É por um simples conjunto de letras
Que se escreve palavra e liberdade
Ora aqui está um poema muito bem escrito e que sabe do que fala!
ResponderEliminarGostei Jaber
Beijo
Ainda aprisionada na boca ou dedos, a palavra
ResponderEliminarsolta-se e é livre no pensamento, Jaber.
Ósculos de sempre inimizade! ;)