terça-feira, 5 de maio de 2009


Em correria pelos campos
Nos jogos de pião e arca
Ao botão e á macaca
É o teu sorriso que me abarca

Cabelo ao vento, coração aberto
Nas calçadas dos meninos
Nas ruas que são nossas
Espalhamos amores e carinhos

Dás-me o bilhete às escondidas
Em papel de linhas e perfumado
Que leio escondido de sorriso aberto
Sonhar-te sempre ao meu lado

Espreito sem que ninguém veja
Ao passar a tua casa como por acidente
A janela do teu quarto entre as cortinas
Na esperança do teu sorriso complacente

E é tão lindo o teu sorriso
Tão doce a tua forma de amar
Um bem-querer que me desatina
Sempre que vou sem te olhar

Deito-me à noite a rezar
À Sta Rita, ao Sr. da Cruz
Para que leias o recado
Que no parapeito te pus

Marco encontro no mesmo sítio
Testemunha dos amores.
O campanário da aldeia
Ri-se dos nossos ardores.

Ou será inveja dos teus lábios doces?
Cujo sabor te roubo a medo,
No aconchego do teu doce abraço
Quero-te amar assim em segredo

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