Naquele verão em que te conheci
Na praia ventosa e desmaiada
Aos pés da serra que se escondia
Da tua bela figura apetecida
Encoberta pelo nevoeiro da manhã
Espreitava entre as nuvens lá no alto
Meu olhar envergonhado e tímido
Meu coração em sobressalto
Deixavas as pegadas na areia
Leve como a brisa que cheirava
Contentava-me tão só em beijar
O chão que o teu pé pisava
Olhava as ondas que desfaleciam
Na praia, nesse terno verão
Sentia-me essa vaga compassada
Maré cheia da minha paixão.
À noite junto ao velho barco
Com a lua como testemunha
Contava as estrelas, com os beijos
Que a tua boca na minha punha
Vejo ainda em contra luz
Na madrugada rarefeita,
Do teu corpo entrelaçado
No meu, em felicidade perfeita.
Na praia ventosa e desmaiada
Aos pés da serra que se escondia
Da tua bela figura apetecida
Encoberta pelo nevoeiro da manhã
Espreitava entre as nuvens lá no alto
Meu olhar envergonhado e tímido
Meu coração em sobressalto
Deixavas as pegadas na areia
Leve como a brisa que cheirava
Contentava-me tão só em beijar
O chão que o teu pé pisava
Olhava as ondas que desfaleciam
Na praia, nesse terno verão
Sentia-me essa vaga compassada
Maré cheia da minha paixão.
À noite junto ao velho barco
Com a lua como testemunha
Contava as estrelas, com os beijos
Que a tua boca na minha punha
Vejo ainda em contra luz
Na madrugada rarefeita,
Do teu corpo entrelaçado
No meu, em felicidade perfeita.
Ah, os amores dos verões!...
ResponderEliminarBelo poema, meu belo.Destaco o lirismo desses versos que apreciei em especial:
"Encoberta pelo nevoeiro da manhã
Espreitava entre as nuvens lá no alto
Meu olhar envergonhado e tímido
Meu coração em sobressalto"
Bjins de inimizade (e)terna!