terça-feira, 29 de setembro de 2009

cama de sargaços


E se no mar da minha angustia
Brilhasses tu, estrela luminosa
Que aclara o dia que não é
Na ausência da tua chama fogosa?

Se nas algas do meu oceano
Te fizesse cama de sargaços
Puros como a profundidade
Dos meus mais ternos abraços

Se nessa cama me oferecesses
O sal do teu sabor, a maré do teu prazer
Em vagas ondulantes nas tuas coxas
Contra o meu corpo a perecer

Arrancaria de teus seios o gemido
Quando trova da sereia me cantasses
Perdido no teu infinito
Quando na minha cama te deitasses

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