Não sei que mais te diga,
Nas margens do sofrimento
Escrevi-te o poema
Que desdenhas sem lamento
Dás-me um sorriso amarfanhado
No desdém em que o compões
Sugas-me o instinto e a inspiração
E nem vês como me pões
Subi o escadario do Sameiro
Em penitência rezei ao bom Jesus
Na Sta Luzia roguei em promessa
De um olhar teu que me desse a luz
De nada valeram minhas promessas
Escorreu do alto monte a minha oração
Lágrima vertida na urze e na giesta
Dos verdes pinheiros em gestação.
Cai o Outono na minh’alma
Anuncia-se em mim o frio inverno
Sonho com o dia que me dirás
Que acabou enfim o meu inferno
Guardo ainda o lenço branco
Que me deixaste nessa tarde
Quando na romaria olhei teu rosto
E no meu coração fizeste alarde
Penso hoje que mo deste
Com um firme propósito
O de enxugar as lágrimas
De que se tornou depósito.
Nas margens do sofrimento
Escrevi-te o poema
Que desdenhas sem lamento
Dás-me um sorriso amarfanhado
No desdém em que o compões
Sugas-me o instinto e a inspiração
E nem vês como me pões
Subi o escadario do Sameiro
Em penitência rezei ao bom Jesus
Na Sta Luzia roguei em promessa
De um olhar teu que me desse a luz
De nada valeram minhas promessas
Escorreu do alto monte a minha oração
Lágrima vertida na urze e na giesta
Dos verdes pinheiros em gestação.
Cai o Outono na minh’alma
Anuncia-se em mim o frio inverno
Sonho com o dia que me dirás
Que acabou enfim o meu inferno
Guardo ainda o lenço branco
Que me deixaste nessa tarde
Quando na romaria olhei teu rosto
E no meu coração fizeste alarde
Penso hoje que mo deste
Com um firme propósito
O de enxugar as lágrimas
De que se tornou depósito.
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