Na tua varanda e eu na minha
Tínhamos uma realidade paralela
Da minha via-se a tua, da tua a minha
Sem que os nossos pais dessem por ela
Recitava-te um poema na hora do terço
Quando à Senhora se rezava a novena
Via teu olhar gaiato, enrubescido
Perdia-me de amores nessa face morena
Encontrávamos pontos de fuga
Roubávamos beijos às escondidas
Não quero nunca esquecer
Essas promessas que julgas perdidas
Na tua varanda e eu na minha
Fazíamos bolinhas de sabão
Soprávamos com uma palhinha
Criávamos essa terna ilusão
De a minha e a tua bolinha
Se encontrarem lá no alto
Fundirem-se numa só
E o teu coração tomar de assalto
Nessa bolinha tudo nos era permitido,
Dizer-te que te amo e ouvir tua voz
Responder-me que sim, que o infinito
Nos pertencerá sempre a nós.
Não rebentou nunca essa bolinha
Multicolor, cor do céu e do nosso amor
Sobe ainda para lá da nossa vontade
Cor de esperança e de ardor.
Tínhamos uma realidade paralela
Da minha via-se a tua, da tua a minha
Sem que os nossos pais dessem por ela
Recitava-te um poema na hora do terço
Quando à Senhora se rezava a novena
Via teu olhar gaiato, enrubescido
Perdia-me de amores nessa face morena
Encontrávamos pontos de fuga
Roubávamos beijos às escondidas
Não quero nunca esquecer
Essas promessas que julgas perdidas
Na tua varanda e eu na minha
Fazíamos bolinhas de sabão
Soprávamos com uma palhinha
Criávamos essa terna ilusão
De a minha e a tua bolinha
Se encontrarem lá no alto
Fundirem-se numa só
E o teu coração tomar de assalto
Nessa bolinha tudo nos era permitido,
Dizer-te que te amo e ouvir tua voz
Responder-me que sim, que o infinito
Nos pertencerá sempre a nós.
Não rebentou nunca essa bolinha
Multicolor, cor do céu e do nosso amor
Sobe ainda para lá da nossa vontade
Cor de esperança e de ardor.
Tanto, tanto...
Sem comentários:
Enviar um comentário