O rio que me corro
Nasce lá no alto
Desce montes e valados
Toma o vale de assalto
Vem em correria desenfreada
Pelas margens maduras
Do tua boca que profano
No amor que me juras
Espraio-me no teu vale,
Percorro-te os sulcos, preguiçoso,
Que espraias à minha água
Que adentra teu recanto ocioso
Não te penso nascente
Nem sequer leito de nós
Penso-te um fim de mim
Na minha tormenta és minha foz
És todo um mar que adentro
Em maré que quero cheia
És o azul e o verde dessa água,
Da minha saudade, minha panaceia.
Nasce lá no alto
Desce montes e valados
Toma o vale de assalto
Vem em correria desenfreada
Pelas margens maduras
Do tua boca que profano
No amor que me juras
Espraio-me no teu vale,
Percorro-te os sulcos, preguiçoso,
Que espraias à minha água
Que adentra teu recanto ocioso
Não te penso nascente
Nem sequer leito de nós
Penso-te um fim de mim
Na minha tormenta és minha foz
És todo um mar que adentro
Em maré que quero cheia
És o azul e o verde dessa água,
Da minha saudade, minha panaceia.
Sem comentários:
Enviar um comentário