Será porventura breve
A passagem
Quando os olhos se me cerrarem
Por força do caixão das pálpebras
Outro me cravarão em mortalha de cedro
Não ouvirei as marteladas dos pregos
Introduzidos na catacumba do silêncio
Que enfim me envolverá.
Nada me espera, eu sei,
Que de espiritual e etéreo
Temos o amor dos vivos que nos choram.
Deus a existir não me quererá
Por força da razão da minha recusa
Em lhe aceitar os terrenos caprichos
A passagem
Quando os olhos se me cerrarem
Por força do caixão das pálpebras
Outro me cravarão em mortalha de cedro
Não ouvirei as marteladas dos pregos
Introduzidos na catacumba do silêncio
Que enfim me envolverá.
Nada me espera, eu sei,
Que de espiritual e etéreo
Temos o amor dos vivos que nos choram.
Deus a existir não me quererá
Por força da razão da minha recusa
Em lhe aceitar os terrenos caprichos
Talvez tanto te espere...
ResponderEliminarBeijo doce