Tempo de esquecer no mar
O ultimo raio de sol a pôr
Tempo de olhos esbugalhados
Contemplar montras com estupor
Tempo de angustia esquecida
Numa gaveta do passado,
Desaparecida na última curva
Do hipócrita alarvado.
Olhos no pinheirinho
Que é tempo de natal
Tempo de exaltar
E tomar o anti-gripal.
Aquecem-se as gargantas
Os lápis são afiados
Dá-se corda ás cantigas
Os poetas cantam exaltados
Perdigotam às criancinhas
E aos pobres sem abrigo
Lembram-se da sopa dos pobres
E outros que por fastio não digo
Aleivosias aos quatro ventos
Insultos a quem passa fome
Depois do dia vinte e cinco
Ninguém se importa com o que come
O ultimo raio de sol a pôr
Tempo de olhos esbugalhados
Contemplar montras com estupor
Tempo de angustia esquecida
Numa gaveta do passado,
Desaparecida na última curva
Do hipócrita alarvado.
Olhos no pinheirinho
Que é tempo de natal
Tempo de exaltar
E tomar o anti-gripal.
Aquecem-se as gargantas
Os lápis são afiados
Dá-se corda ás cantigas
Os poetas cantam exaltados
Perdigotam às criancinhas
E aos pobres sem abrigo
Lembram-se da sopa dos pobres
E outros que por fastio não digo
Aleivosias aos quatro ventos
Insultos a quem passa fome
Depois do dia vinte e cinco
Ninguém se importa com o que come
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